Mesmo com a pandemia e desafios impostos por escassez e aumento nos custos dos materiais, a expectativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) para o PIB do setor este ano subiu de 2,5% para 4%, o que seria seu maior crescimento desde 2013. As informações integram o estudo Desemprenho Econômico da Indústria da Construção do 2º trimestre de 2021 e foram divulgadas durante evento online realizado no final de julho. 

Considerando a melhor das atividades da construção civil no final do segundo trimestre, e a manutenção do nível de atividade atuala, a expectativa é que o PIB do setor poderá registrar alta de 4% em 2021. 

Conforme o estudo, o incremento do financiamento imobiliário, as taxas de juros ainda em baixo patamar, a melhora do ambiente econômico, a demanda consistente, mesmo diante da pandemia e a continuidade de pequenas obras e reformas são algumas das razões que ajudam a justificar a projeção atual. 

Caso confirmado, esse será o melhor desemprenho da Construção desde 2013, quando cresceu 4,5%. Entretanto, conforme aponta o relatório, é preciso destacar que essa melhora não significa forte crescimento. De 2014 a 2020 o setor acumulou queda de 33,34%. "As incertezas e preocupações continuam: o impacto do aumento da taxa Selic nos juros do financiamento imobiliário, o incremento no custo com material, além das questões macroeconômicas, podem levar uma nova revisão da expectativa", cita o estudo. 

Fonte: CBIC/ Informativo Construir - Edição 35